Para entender o funcionamento da mente humana, a Parapsicologia Científica e Independente Sistema Grisa, busca fundamentos nas ciências que já estudavam este tema, ainda que com objetivos diferentes. A Psicologia, no século XIX, segundo o pai da Psicologia Moderna, William James afirma que: “o ser humano utiliza apenas 10% de suas potencialidades” (GRISA, 2010, p. 42).

Funcionamento Da Mente: Consciente E Subconsciente

Para entender o funcionamento da mente humana, a Parapsicologia Científica e Independente Sistema Grisa, busca fundamentos nas ciências que já estudavam este tema, ainda que com objetivos diferentes.

A Psicologia, no século XIX, segundo o pai da Psicologia Moderna, William James afirma que: “o ser humano utiliza apenas 10% de suas potencialidades” (GRISA, 2010, p. 42).

O mesmo autor, em um congresso na Europa em 1975, através do neurologista soviético Banshchiov, afirma que o ser humano utiliza apenas 4% dos 14 bilhões de neurônios dos quais são constituídos o cérebro humano.

Em 1985, os russos chegam a conclusão em suas pesquisas que, apenas 2% do cérebro humano é utilizado normalmente.

Com base nestas constatações, somadas as pesquisas e experiências feitas pelo Dr. Pedro Antônio Grisa, sempre buscando entender como funciona a mente humana capaz de produzir os fenômenos paranormais, baseia-se nas funções mentais apresentadas por Joseph Murphy em sua obra O Poder do Subconsciente, bem como pelos demais teólogos protestantes da ciência cristã.

Segundo Grisa (2010, p. 44) “O Consciente – a função racional da mente humana; O Subconsciente – a função mecânica da mente humana”.

Consciente

Segundo Grisa, (2010, p. 44) o Consciente, é considerado o “Eu” racional, mente racional ou razão, só está presente nos seres humanos, sob o foco da atenção. Sabe-se que o ser humano só pode prestar atenção em um objeto ou elemento por vez, então apenas onde estiver a nossa atenção, ali estará o consciente.

Apenas quando se pode fazer três afirmações simultaneamente, “Sei”, “Quero” e “Posso” é que o ser humano estará fazendo uso do consciente de forma plena.

De forma que “Saber”, “Querer” e “Poder” sejam conjugados plenamente livres, fazendo uso realmente do Livre-Arbítrio, que vem a ser a liberdade de pensar, agir e tomar decisões com consciência e domínio pleno da situação.

A função consciente é exclusiva do ser humano, nenhum outro ser vivo possui consciente, e é através do Consciente que o ser humano pensa, analisa, compara, raciocina, julga, decide, compreende, orienta-se. É através do Consciente que o ser humano desenvolve sua atividade racional. Grisa, (2009, p. 27) afirma que “Apenas quando age, realmente, de Vontade Livre, o Ser Humano pode ser considerado RESPONSÁVEL pelo que faz, e poder-se-ia atribuir-lhe culpa, se fosse o caso”.

Facilmente nos enganamos em pensar que alguém agiu ou age com responsabilidade simplesmente porque sabe o que faz e demonstra desejar. Certamente está agindo impulsionado por uma força interior, um impulso irracional e ilógico, o automatismo do Subconsciente.

Subconsciente

Conforme nos apresenta o dicionário Aurélio, Subconsciente (de subconsciente). Conjunto dos processos e fatos psíquicos que estão latentes no indivíduo, mas lhe influenciam a conduta e podem facilmente aflorar à consciência.

>Grisa (2010, p. 48) afirma que o “Subconsciente é a função irracional e mecânica da mente humana, age e reage de forma automática e independente, conforme as informações que nele estiverem registradas”.

Para que se estabeleça uma melhor compreensão do Subconsciente, Grisa (2010, p. 47) estabelece algumas comparações:

– O Subconsciente funciona como uma máquina: automático e mecânico, após ser acionado, age cegamente, não questionando se os resultados serão positivos ou negativos, construtivos ou destrutivos, simplesmente executa o que lá estiver programado.

– O Subconsciente como um terreno: Para se colher bons frutos, é necessário fazer um bom plantio.

– O Subconsciente como uma besta interior: Que precisa ser domada e domesticada, com hábitos convenientes e adequados para se obter qualidade de vida ao ser humano.

– O Subconsciente como um robô invisível: É necessário que o ser humano saiba programá-lo e reprogramá-lo para que efetivamente possa comandá-lo.

Este Subconsciente poderoso, que age independentemente da vontade do Consciente é que faz uma aparente divisão do ser humano.

São três os tipos básicos de efeitos automáticos do Subconsciente:

a) Move o corpo: os movimentos do nosso corpo depois de programados pelo treinamento (Lei da Repetição), tornam-se mecânicos, espontâneos e irracionais, e dispensam assim a participação do consciente para sua execução. Exemplo disso é o caminhar, não precisa pensar como mexer os pés, as pernas, depois de aprendido, se torna automático.

b) Move o coração: os sentimentos e emoções também são reações automáticas do Subconsciente. É no Subconsciente que se originam todas as reações emocionais e comportamentais. Como exemplo, se numa festa, é tocada uma música, surgem diversas reações, algumas pessoas irão amar a música, outras irão gostar e outras poderão sentir-se tristes, com raiva, nostálgicas ou outras várias reações possíveis; vejamos que a música é a mesma, porém as experiências vivenciadas por cada pessoa são únicas, portanto ao tocar a música, será acionada a informação correspondente a esta no Subconsciente de cada pessoa.

c) Move a realidade, aqui está a maior descoberta dos últimos quatro mil anos ou mais. Depois de programado, o Subconsciente produz resultados práticos, da saúde à doença, do fracasso ao sucesso, da decepção ao mais belo amor, da pobreza à fortuna, do desemprego ao sucesso profissional e tantas outras possibilidades.

Não importa como, nem quando o Subconsciente foi programado, se pelos sentimentos da mãe durante a gestação, se pelas palavras e frases mil vezes repetidas em sua infância ou durante a vida: por trágicos ou gloriosos acontecimentos vividos na adolescência ou no decorrer da vida; o Subconsciente possui a capacidade de criar a nossa realidade e conduzir nossa existência.

À exemplo disso, se durante a gestação, a mãe preocupa-se com os bens materiais, quer ter todas as condições para que o futuro filho tenha uma vida diferente da experiência de sofrimento e penúria que a mãe havia vivido, este terá sua vida marcada pela prosperidade.

É o Subconsciente que desencadeia a energia PSI (psicocinesia = poder da mente sobre a matéria) capaz de produzir os resultados de acordo com o que está programado.

Toda programação e reprogramação do subconsciente ocorre passando por etapas sucessivas que a mente humana percorre, em sua dinâmica própria para produzir os resultados. A este processo chamamos de “Processo Psíquico”.

Grisa (2009, p. 43) constata que a atividade mental se inicia a partir de um estímulo: imagem, palavra, objeto, símbolo, percepção sensorial e extrassensorial. A palavra dá origem a uma sequência de ideias e pensamentos. A palavra é usada para expressar pensamentos, imagens e sentimentos. O estímulo desperta o pensamento, o qual vem acompanhado da imaginação. A imaginação desperta sentimentos e emoções, como atividades típicas do subconsciente. Os sentimentos despertam a imaginação. Culminando na compreensão e na convicção, atividades típicas do consciente. A convicção vem carregada de uma densidade maior de energia vital. A convicção também desperta sentimentos. Uma emoção pode gravar em nossa mente, pela elevada energia mental de quem vem carregada uma convicção.

O conjunto de convicções forma a mentalidade, jeito de ser e de pensar. Somos o resultado de nossos pensamentos e de nossas imagens.

A convicção profunda somada a uma forte emoção produz a fé, esta dispara automaticamente o poder extraordinário que produz o resultado inevitável.

“Tudo o que se cria na mente, como programação do subconsciente, torna-se realidade” (Grisa, 2010, p.50).

Métodos De Programação E Reprogramação Do Subconsciente

São três as Leis que regem as formas de programação e reprogramação do Subconsciente: a Lei da Repetição, a Lei da Imaginação e a Lei da Compreensão.

Lei da Repetição: Repetindo movimentos, cria-se hábitos e se estabelece habilidades, repetindo-se ideias, pensamentos e imagens, programa-se o Subconsciente e assim, obtém-se os mais diversos resultados.

Por meio das experiências desenvolvidas pela Parapsicologia, descobre-se que não somente os movimentos do corpo podem ser treinados pelo método da repetição, mas também todas as reações automáticas do Subconsciente podem ser programadas pelo treino ou Lei da Repetição. Portanto, também os sentimentos e os resultados que se pretendam produzir. (GRISA, 2010, p. 58).

Fazendo uso da Lei da Repetição, pode-se utilizar palavras, pensamentos, imagens, gestos e atitudes, podendo programar tudo o que o Subconsciente move; desde os movimentos do corpo às reações emocionais e comportamentais da vida do ser humano.

Lei da Imaginação: Grisa (2010, p.59) afirma que imaginar é criar, para o Subconsciente, bem como para o cérebro humano, não há diferença entre a realidade percebida diretamente do mundo exterior, e a realidade puramente imaginada. Portanto, pode-se afirmar que para o Subconsciente, perceber, imaginar e sonhar têm o mesmo valor.

Lei da Compreensão: Compreender, é perceber o fato traumático, perturbador ou prejudicial sob outro ponto de vista que não o do trauma; é observar o trauma tanto nas dimensões objetivas, respeitando-se as Leis Mentais Cósmicas e os Princípios Naturais de Sobrevivência, como nas dimensões subjetivas, respeitando-se as funções mentais Consciente e Subconsciente.

A compreensão é uma atividade do Consciente ou da Função Racional.

A Função Racional é o mais alto grau de Desenvolvimento que o ser vivo já atingiu, por isso, ele distingue-se dos bichos ou dos animais irracionais simplesmente pelo fato de possuir capacidade racional.

O ponto máximo da atividade racional é atingido pela convicção. Convicção é a certeza de que algo é real ou verdadeiro ou de que é irreal ou falso.

As convicções, como a compreensão, definem uma estrutura ou organização das informações registradas pelo Subconsciente, produzindo uma programação ou reprogramação do mesmo. (GRISA, 2010, p. 61)